Já são dias de ausência, que da minha parte são completamente sentidos…
São dias de reflexão, de luta interior, abstinência de felicidade…
Fui uma página de um livro, que cedo perdeu cor, fui uma página que no fim acabou virada, de tão desgastada!
Sei apenas que te amo, e que esse é o meu maior pecado! A minha gula, a minha luxuria…
Desde sempre te tornaste algo inato, nunca cognitivo, desde sempre marcaste presença na minha vida!
És o meu discurso inacabado, o dia que termina de forma precoce!
Foste a minha ideologia, e apesar das tuas falas promessas, de falsas palavras, eu sempre te vou guardar com carinho!
As saudades apertam a cada dia, a cidade Luz deixa de fazer o mesmo sentido, e eu percorro sentimentos, sinto-me perdido…
Tudo é igual como sempre foi, a excepção reside na tua ausência, do teu querer continuar sem olhar para trás…
Eu preciso de ti, mas preciso de ti diferente! Preciso que lutes ao meu lado, que não te deixes ficar para trás tão facilmente!
Eu preciso que mostres a importância que me disseste que eu tenho, eu preciso de ti, como tu verdadeiramente és!
Não tenho medo do futuro incerto, muito menos do presente concreto!
Vivo naturalmente, e és tu que vais ter que lutar agora!
Não faz qualquer sentido, subir as escadas de uma catedral sozinho, quando ao meu lado és tu que deves de estar!
Tu ignoras as minhas palavras, como se de anúncio de jornal se tratasse, mas não compreendes que isto é a vitrina da minha vida!
Olha à volta, vê que eu nunca estou fechado, porque é para ti que acordo todas as manhãs!
Num livro que a minha vida é, tu acabas num sorriso final, porque eu sempre te vou amar!
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