Inês Lopes |
Inês: Quando te
vi pela primeira vez, senti um calafrio pelo meu corpo que me fez sorrir de uma
forma tão pura, senti que te queria a meu lado, que serias a minha metade, que
serias eterno.
Complexo é tentar
transmitir todas aquelas emoções que senti naquele momento, quando te olhei nos
olhos pela primeira vez. E hoje que estamos lado a lado, tenho ainda mais
certezas que é contigo que quero ficar, que não quero deixar de ser feliz, não
quero deixar de lutar por aquilo que nos une, não quero deixar de sentir os teus
lábios nos meus, não quero deixar de passear de mão dada contigo, não quero
deixar de ter aquelas brincadeiras contigo.
Quero partilhar os meus problemas contigo, quero que tu partilhes
os teus comigo para que ambos alcancemos a meta unidos.
Artur: É nisso
que me cativas, nessa simplicidade que transmites, a tua forma tímida com que
me olhaste na primeira vez, criou todo o mistério que me fez voltar a procurar
por ti!
Tu falavas e eu apenas sorria, a minha concentração estava
no fundo dos teus olhos, no encarnado dos teus lábios! Eu flutuava enquanto te
olhava, sorria enquanto de ouvia, e sonhava a todo o momento!
Tu chegaste para ficar, e se hoje eu aprendi que tu e eu
somos um, é porque é amor, algo que é incontornavelmente superior a qualquer
sentimento! Inês, continua a fazer da minha vida um sonho, que eu prometo que a
cada dia te vou amar mais e mais!
Contigo eu sou pleno!
Inês: Meu amor,
as tuas palavras enchem-me de força e coragem para enfrentar este mundo
injusto, incrédulo… E é essa mesma força que tu me transmites, que faz com que eu
nunca desista desta felicidade mútua.
Fazes-me percorrer o céu, caminhar entre as estrelas,
caminhar sobre as nuvens, até alcançar a Lua.
Jamais me esquecerei daquele dia maravilhoso, em que o Sol
brilhava, os passarinhos cantavam, o vento soprava suavemente… Parecia um dia
diferente do normal, e foi mesmo. Posso afirmar com toda a certeza que foi o
dia mais feliz da minha vida. Sim, é mesmo esse dia em que estás a pensar! Quando
fomos os dois passear a um jardim, e de repente estavas tu à minha frente, de
joelhos, com uma rosa vermelha na mão, com um brilho enorme nos olhos, e me
disseste “Inês, queres namorar comigo?”. A minha resposta foi automática,
embora não tenha sido com palavras.
Mas hoje, eu digo-te sem medos, és o homem que eu escolhi e
prometo amar-te até ao fim da minha vida!
Artur: É verdade
Inês, essas recordações estão bem presentes em mim! Parecem recordações de uma
infância, pela forma como as vivemos ainda hoje, com forte intensidade e sem
pensar no antes, no depois, mas sim, no agora!
O meu agora és tu, assim como o meu passado, e seguramente
que o meu amanhã não será diferente deste presente!
A distância nunca existiu, e se por vezes nós não nos
tocamos, isso não quer dizer que estamos longe, pois tu desde o primeiro dia
vives no interior do meu coração!
Nós somos como um clássico de normalidade, um complemento
simples, como uma guitarra e as suas cordas, nós somos o espelho da felicidade,
o ritmo da tranquilidade, o reflexo de um grande amor!
Agora que não sei mais o que dizer, vem, fica deitada no meu
peito, beija-me, e deixa o tempo passar, a felicidade reside não em mim, não em
ti, mas em nós!
Tu e eu, somos “apenas” o que se pode chamar de Amor!
Texto escrito na imaginação por Artur Floriano Barbosa e Inês Lopes.
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